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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

 
 
Tempestade de verão
Vem trazendo escuridão
Se estivéssemos no inverno
Seria frio...
Nunca queimaríamos no inferno


O tempo passou...
A vaga lembrança de quem sou
O vento durante a tempestade soprou

Enquanto isso
Um rascunho mal sucedido do meu eu
Meu outro eu porcamente rabiscou
Rabiscou tão mal rabiscado
A ponto de nem me reconhecer mais
Já não diferencio o presente do passado


Estamos no início de outro ano
Nada disso estava nos meus planos
A sanidade está lá trás
Não aprecio a luz do dia
Admiro a noite
De preferência depois da meia noite
Em desencontro
A escuridão me enlouquece cada dia mais

Me afogando na tempestade
Às vezes
Brinco de falar verdades
Sou um tanto quanto esquecido
Peco por excesso de ser esquisito
Sempre esqueço o brinquedo da realidade
Eu imagino como ela deveria ter sido
Pois é, deveria estar mais preocupado
Em saber como ela no presente é

Eu sei que lá no fundo
Há tanta beleza no meu mundo
Eu só queria enxergar
As tardes de domingo
O dia me sorrindo
Eu só queria enxergar
Qualquer coisa pra domar
O peito em fogo
Um cachorro
Um grito de socorro
Algo pra justificar
Minhas lamentações

Ou
Simplesmente não sentir culpa
De viver de desculpas

Da janela do meu quarto
As baladas da cidade
Um carro, dinheiro na conta
Alguns amigos
Mais um dia vai passar
O dia passa
A noite nem teve tanta graça
E Dale cachaça!
Tudo nesse mundo se vai
Talvez eu já fui
Agora respirando sem ar
Espero num belo dia de SOL voltar.


]
ASS: IGOR RUZSICSKA

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