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sexta-feira, 1 de março de 2013

Sobre a morte ...

Quando estarei cego de tanto tentar enxergar
Quando estarei surdo e minha respiração não escutar
Quando estarei sensível demais para me sentir
Quando a vida eu procurar e ela de mim fujir
Quando eu não mais respirar
Será que vão sentir metade do que sinto
Quando me rasgo por não falar?
 




Se eu gritasse ao mundo, não calaria minha angústia o bastante
Se eu mudasse de cenário, talvez aparentaria não ser tão dramático... 
 
DRAMA, O caralho!

Você não sente o que eu sinto, ninguém sente...
Não quero e nunca quis me fazer de coitado
Também nunca fiz questão de sentir o que não sinto
Ou simplesmente demonstrar o contrário
Finjo muito bem estar bem, quando no fundo da alma
Elaboro Planos Desumanos
Criando fórmulas secretas para resultar em coragem
De um dia qualquer, ilustrado por um clima quente
Ou qualquer Madrugada fria, explodir minha mente.

Afinal
Morrer não pode doer tanto quanto estar doente
Ou ser tão triste quanto não sentir alegria
Entre a dor da solidão
O desespero da prisão no coração
Nada mais Incomum
  Que o sucofo asfixiante de querer estar morto

Cometer suicídio não é pra qualquer um
Requer muita coragem
Regrada por excesso de imaturidade madura
Lembrar que nada é para sempre e que a vida é dura
Faz-me sentir um assassino cruel e covarde
Da vida sem vontade
Falamos mentiras com medo das verdades

Pensar nas pessoas que me amam de verdade
Amor do qual pode ser gigantestco
 Tosco, individual, frio, subjetivo,
 Não tão exposto quanto gostaria que fosse
Mas amam e querem meu  bem
Me faz pensar não uma, duas, ou dez vezes...
Antes de tentar finalizar o sacrilégio
Liquidificam mais de cem turbilhões de emoções

A complexidade do assunto derivada de um pensamento,
acarreta em cem mil tormentos que me levam o tempo...

# Liberdade de verdade é ter coragem.


Igor Ruzsicska,
em uma madrugada qualquer...
(03:40 da manhã)




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