A leitura traz conhecimento, o leitor às vezes de tanto tentar conhecer o conhecer
se perde frente a seca do autoconhecimento por ele mesmo mal interpretado.
A sede de matar o tédio é do tamanho de um prédio, com isso o leitor
torna-se escritor sem muita razão ou pretensão, simplesmente por pura
falta do que fazer, ele escreve pra matar o tempo
antes que o tempo o mate! O leitor agora escreve depressa,
pois está sem tempo, por conta que outros tempos
(dos quais ele já não possui mais),
mataram tudo o que o vento soprou e deixou lá trás...
Agora o ontem que era brincadeira de criança
tornou-se hoje um grande refúgio aos tormentos de gente grande!
Enquanto o leitor escreve com pressa sabe-se lá do que,
o escritor enumera, lê e desenha seus problemas sem solução...
Sem pedir licença a confusão entra em cena e quem tenta
o conteúdo do desarranjo decifrar, tende a sair da realidade...
Pois é, o conhecimento até ser desvendado é desconhecido,
todo desconhecido causa estranheza e desperta curiosidade
até naqueles que até então, não estavam interessados.
A partir do momento em que o desconhecido deixa de ser oculto,
o alívio apresenta-se visível.
Alívio aos olhos de quem lê, calmaria ao coração de quem sente
e a mente de quem escreve talvez no fundo de nada serve,
todas as palavras insignificantes a maioria, porém importantes
ao grupo minoritário, o que as tornam eternas.
Nem que essa tal de eternidade perpetue-se
por cinco sílabas objetivas ou algumas duzias de vocábulos,
formando frases complexas e conjunções mal elaboradas... Igor Ruzsicska
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